Na noite suja...


Na noite suja


Nesta noite suja
Já não me revelo nada.
Descontínuo e sem salto

(Nas escadas, a terceira porta, fim do corredor)
Sou parte dos sinais exteriores
E o que explico aqui ou além
Da vida que insiste
Em plurais irregulares
Termina em teu corpo nu, oferto
Em seio, ventre, coxas.

E isto
Não explica nada

Nesta noite suja,
Para protegê-la do sol,
Só eu existo
(Sem revelação)
O resto
É invenção da mente.



Fabiana Farias



Imagem:Jenny Holzer

Joanthan  – (18 de julho de 2009 às 22:08)  

Fabi,
Esse poema é maravilhoso!!!! As duas estrofes maiores são como o "corpo" do poema, um corpo extremamente sensual!!! Enquanto que a primeira e a terceira funcionam como contrapontos, como pequenos motes para o desenvolvimento perfeito das outras!!!!!
Queria destacar um trecho, mas é mt difícil: tudo é mt bom nesse poema!!! Principalmente: "Sou parte dos sinais exteriores"!!! Não sei explicar, mas esse verso magnífico!!!
bjssssss

Jonathan  – (18 de julho de 2009 às 22:08)  

Fabi,
Esse poema é maravilhoso!!!! As duas estrofes maiores são como o "corpo" do poema, um corpo extremamente sensual!!! Enquanto que a primeira e a terceira funcionam como contrapontos, como pequenos motes para o desenvolvimento perfeito das outras!!!!!
Queria destacar um trecho, mas é mt difícil: tudo é mt bom nesse poema!!! Principalmente: "Sou parte dos sinais exteriores"!!! Não sei explicar, mas esse verso magnífico!!!
bjssssss

Jonathan  – (18 de julho de 2009 às 22:08)  

Fabi,
Esse poema é maravilhoso!!!! As duas estrofes maiores são como o "corpo" do poema, um corpo extremamente sensual!!! Enquanto que a primeira e a terceira funcionam como contrapontos, como pequenos motes para o desenvolvimento perfeito das outras!!!!!
Queria destacar um trecho, mas é mt difícil: tudo é mt bom nesse poema!!! Principalmente: "Sou parte dos sinais exteriores"!!! Não sei explicar, mas esse verso magnífico!!!
bjssssss

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