Dominato


Santíssimo,
Ontem apalpei com os pés
Tua estrutura macia
E na perfuração,
Em meio a qualquer coisa que fede
E recende a bocas unidas que sussurram conspirações
O branco absoluto de seus ossos
A fixação impassível destes olhos.
Santíssimo,
Eu esqueci de tua oração










Link para este poema em catalão aqui. No site de Joan Navarro.

Jonathan  – (15 de maio de 2009 às 13:41)  

Amo esse poema, Fabi!!!!!!
Ele é lindíssimo, pois mesmo antes de se ler "O branco absoluto de seus ossos" já dá pra perceber uma espécie de "brancura fantasmagórica" pelo ritmo e pela seleção das palavras!!!
Sem falar q, pelo q entendi, o tratamento respeitoso q se dá, no início, ao "deus", "santo" ou "anjo" unido à conclusão, torna a coisa mais desrespeitosa do q se fosse uma poema de puro escárnio!!! Assim, acho q o poema é de algum modo a mais grave ofensa a esse "deus"!!!! Uma ofensa grave, mas linda, perfeita!!!!
E a imagem é maravilhosa msm!!!!
Maravilhoso, Fabi!!!!!Maravilhoso!!!
E a imagem do Weber é magnífica!!!!
bjsssssss

Charles (intelectual britânico) kkkk –   – (15 de maio de 2009 às 17:16)  

Mais do q desrespeito isso é a morte ... o esquecimento é a única coisa q pode matar um "Deus".

Rogério  – (16 de maio de 2009 às 15:17)  

linda imagem,lindo poema e lindo post.

Tony –   – (16 de maio de 2009 às 20:09)  

Fabi, o que mais gosto qdo sua alma pede pra escrever é isso: essa delicadeza cheia de impacto!! Uma contradição bem peculiar nos seus textos e que adoro!! Mais um post lindo!

ThaisM  – (23 de maio de 2009 às 03:36)  

olha, eu gostei bastante do poema. Dei uma passada de olhos e já senti o prato cheio que será esse teu blog.
Ah! Agradeço os comentários bem pertinentes no "todos dizem eu te amo". Com certeza voltarei mais vezes. Até.

ThaisM  – (24 de maio de 2009 às 16:49)  

Fabiana, vou adicionar o teu blog lá no meu. Assim te leio com mais frequência e vamos conversando. :)

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