Dominato
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Meus textos
Santíssimo,
Ontem apalpei com os pés
Tua estrutura macia
E na perfuração,
Em meio a qualquer coisa que fede
E recende a bocas unidas que sussurram conspirações
O branco absoluto de seus ossos
A fixação impassível destes olhos.
Santíssimo,
Eu esqueci de tua oração
Ontem apalpei com os pés
Tua estrutura macia
E na perfuração,
Em meio a qualquer coisa que fede
E recende a bocas unidas que sussurram conspirações
O branco absoluto de seus ossos
A fixação impassível destes olhos.
Santíssimo,
Eu esqueci de tua oração
Link para este poema em catalão aqui. No site de Joan Navarro.
Amo esse poema, Fabi!!!!!!
Ele é lindíssimo, pois mesmo antes de se ler "O branco absoluto de seus ossos" já dá pra perceber uma espécie de "brancura fantasmagórica" pelo ritmo e pela seleção das palavras!!!
Sem falar q, pelo q entendi, o tratamento respeitoso q se dá, no início, ao "deus", "santo" ou "anjo" unido à conclusão, torna a coisa mais desrespeitosa do q se fosse uma poema de puro escárnio!!! Assim, acho q o poema é de algum modo a mais grave ofensa a esse "deus"!!!! Uma ofensa grave, mas linda, perfeita!!!!
E a imagem é maravilhosa msm!!!!
Maravilhoso, Fabi!!!!!Maravilhoso!!!
E a imagem do Weber é magnífica!!!!
bjsssssss
Mais do q desrespeito isso é a morte ... o esquecimento é a única coisa q pode matar um "Deus".
linda imagem,lindo poema e lindo post.
Fabi, o que mais gosto qdo sua alma pede pra escrever é isso: essa delicadeza cheia de impacto!! Uma contradição bem peculiar nos seus textos e que adoro!! Mais um post lindo!
olha, eu gostei bastante do poema. Dei uma passada de olhos e já senti o prato cheio que será esse teu blog.
Ah! Agradeço os comentários bem pertinentes no "todos dizem eu te amo". Com certeza voltarei mais vezes. Até.
Fabiana, vou adicionar o teu blog lá no meu. Assim te leio com mais frequência e vamos conversando. :)