Adeus, Kiki




Ontem foi o dia de dar adeus para Kiki Peixoto. Ela se foi. Like Diva.
Kiki me ensinou muito tateando os sentidos, exorcizando os demônios e surgindo como sacerdotisa debaixo de maquiagem de Teatro Kabuki.
Não possuindo a materialidade ou a totalidade, Kiki era o corpo.
Respirava em linha reta.
Deslocou-se, mudou de estado
Kiki fechou a porta do inferno. E acabei fechando o meu inferno também.

Kiki antes da chegada do centauro pistoleiro sussurrou últimas palavras, inéditos.

Deixo dois aqui nessa despedida sem fim:





Adolescentes Suicidas



Adolescentes são muito suscetíveis a cortarem os pulsos. Ela cortou as duas mãos e metade da língua.







Pés de barro



A mulher escreve um rolinho daqueles que as fãs escrevem para os ídolos. Carta de ternura ao homem, recado das possibilidades abertas e fechadas, fechadas e abertas. Pálpebra pisca sem cílios. Ela não quer enviá-la. Não quer mais.





Mais de e sobre Kiki Peixoto em: http://kikipeixoto.blogspot.com/

Jonathan  – (11 de agosto de 2010 às 17:07)  

More more more!!!! Queremos mais inéditos da Kiki!!!!

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