Diáfano



para Rogério de Medeiros


Daqui vejo tuas galerias de luzes e escuto ressoar, sereníssima, a batalha contínua
de tuas centopéias de aço
Do silêncio sobre quatro patas por trás das janelas fechadas.
As calçadas refletem o eco de velhos passos, milhares, bilhões
E nada refletem.
Das frinchas expostas ao sol, escorre em meio ao lodo negro,
A nossa história sussurrada
Em um caleidoscópio delirante
E a inconseqüência casual
Sem nexo.
A onda que te encobre súbita é feita de terno e da doce carne humana
Esses fugazes vultos
Que se afastam.


Fabiana B. Farias

Jonathan  – (2 de junho de 2010 às 21:37)  

Poema difícil, a princípio!!! Versos que ora se alongam, ora se comprimem ao extremo, o que dá, permite um ritmo por demais complexo!!!! Mas,acho é por toda essa complexidade que o poema se faz denso, pesado tal como acho que o eu-lírico deseja!!!
Mt bom, mt bom, Fabi!!!!

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